sábado, 28 de maio de 2011

sábado, 28 de maio de 2011 Apedrejando os outros.

Incômodo ou não, os cristãos falam sobre pecado, um dos temas abordados por Jesus. Quando lhe apresentaram uma pecadora que, por conta de suas ações, contrárias à lei mosaica, deveria ser apedrejada, o Messias também falou sobre violência. Grande revolucionário, Cristo impediu o apedrejamento sugerindo que aquele que não tivesse pecado lançasse a primeira pedra. Contudo, em desfecho esquecido pelos mais liberais, após proteger aquela mulher, e com amor, disse: “Vai, e não peques mais”. Eis Jesus: sem pedras, sem acomodações; com amor, mas sem pecado.

Socialmente, existe violência contra os homossexuais, é fato. E um bom cristão não assiste a um apedrejamento, seja de um pecador ou não, sem fazer o que pode para impedi-lo. Por força de suas crenças, os cristãos devem se mobilizar contra a homofobia e a violência. Afinal, evitar pedras é dever cristão.

Anote-se que existem três tipos de apedrejamento: o físico, o verbal e o moral. Explico. Homicídios e lesões corporais são exemplos do primeiro; a fala agressiva, do segundo; e a imposição de ideias à força, do terceiro. No caso da fala e do discurso, temos de ter cuidado, pois o direito de expressar opinião é uma conquista da democracia e compõe o quadro dos direitos humanos. Assim, lamenta-se a fala inflamada, mas ainda assim ela há de ser admitida, posto que sua limitação é censura, tirania, mordaça. Preferia não ver pedras verbais na boca de um cristão, mas às vezes é difícil distinguir onde começa e termina a opinião e onde começa o, sempre lamentável, uso de pedras, mesmo verbais.

É preciso haver liberdade para expressar a opinião. Isso inclui o direito de um religioso dizer que a homossexualidade é pecado, e o direito de um homossexual dizer que o religioso é retrógado. Cada um com sua fé, e todos respeitando, democraticamente, o diferente. Esta é a ideia.

A índole cristã é pacífica, tanto que a violência contra homossexuais não vem partindo de grupos religiosos. É bom dizer isso para não confundir as eventuais pedras verbais de alguns religiosos com as agressões físicas dos skinheads e neonazistas, por exemplo. Claro que ainda prefiro os religiosos com discurso mais amoroso, mas não confundamos os tipos de pedras, e não sou eu quem vai dizer o que o outro pode ou não falar.

Ao lado disso, não nos esqueçamos que pedras, de todos os tipos, estão sendo arremessadas de ambos os lados. O PLC 122, na forma como foi aprovado pela Câmara dos Deputados, tem um conteúdo de apedrejamento moral, ao querer impedir que os religiosos digam que segundo seu ponto de vista a homossexualidade é pecado. Isso pode incomodar a alguns, mas é um direito constitucional. Em suma, no justo interesse de combater a homofobia, parte do movimento gay também tem suas pedras verbais e morais. E lamento por alguns artigos de lei de interesse de todos não serem editados com a urgência necessária a fim de combater a violência não só contra os homossexuais, mas também contra negros, índios e pessoas pobres. Isso tem que ser combatido, e logo.

Como cristão e cidadão, quero combater a homofobia, como também quero que seja respeitado o direito de expressão de quem, por motivo religioso ou filosófico, tem opinião contrária à homossexualidade. Querer que um religioso, cristão, judeu, muçulmano, seja processado por suas crenças, é impedir a manifestação do pensamento e da religião. É querer usar a lei como pedra para acertar os religiosos. Erra quem usa a lei para impedir os direitos dos homossexuais e erra quem quer calar os religiosos usando a lei como veículo da mordaça.

O que mais me incomoda é que esse cabo de força da expressão da opinião impeça a edição de lei que criminaliza as pedras físicas. O resultado é que, sendo interesse de ambos os lados, projetos necessários, contrários à violência, estão demorando mais do que o necessário. Nesse passo, vale dizer: a maioria esmagadora dos cristãos é contra a violência, contra a homofobia, e se alguns segmentos se opõem ao PLC 122 é porque ele erra na mão e inverte a discriminação ao invés de eliminá-la. Nesse cenário lamentável, o Senador Marcelo Crivella sugeriu à bancada evangélica um novo Projeto de Lei em substituição ao PLC 122. Este substitutivo tem o mérito de atacar a violência sem desrespeitar a Constituição, bem como de mostrar que os cristãos são contra qualquer violência, inclusive a violência contra a manifestação do pensamento. Em suma, finalmente há um projeto moderado, com inteligência e sabedoria para atacar o problema social da violência resolvendo os grandes defeitos do PLC em sua forma original. A proposta feita por Crivella, com o apoio de expressiva parcela dos evangélicos, contrários a qualquer tipo de violência, pode até ser apedrejado pelos radicais dos dois lados, mas, certamente, é o primeiro projeto que segue o caminho do meio, compondo os interesses dos dois lados sem ferir a Constituição.

Um bom cristão é contra a violência. Alerta sobre o pecado, mas não compactua com apedrejamentos físicos ou morais, e evita os verbais. Considerando que o movimento gay também prega o amor, espera-se que respeite o direito à discordância. Assim, os dois grupos podem se unir para editar uma lei capaz de combater as piores pedras, e que ajam de forma mais serena e respeitosa entre si, como só uma boa democracia, cristianismo ou arco-íris, pode permitir.

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Convertido ou Convencido ?


Introdução

Muitas pessoas diziam professar a fé cristã e freqüentavam cultos, participavam de pequenas reuniões, como células, grupos de estudos bíblicos ou oração, escola dominical e grupos de jovens ou adolescentes, mas hoje não estão mais vivendo este contexto. Quem não tem um amigo ou colega de igreja que está desviado? Quantas vezes ouvimos alguém dizer: “Esse era da igreja...” Quantos adolescentes “crentes” se desviaram do caminho do Senhor? Por que tem tanta gente que está há tanto tempo dentro da igreja e não muda? Ou por que o caráter não muda? Onde estão os que se dizem convertidos.

Depois de pensar e viver muito tempo dentro da igreja e ler sobre a salvação na Bíblia, cheguei à seguinte conclusão: dentro da igreja há pessoas que são convertidas e outras estão convencidas de que são crentes (acham que são convertidas). Em Mateus 13:26, Jesus também fala sobre esses dois grupos. Ele deu o nome a essas pessoas de joio e trigo. “E quando o trigo cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio”.
Quero destacar aqui o que a Bíblia mostra sobre o convencido e o convertido.
Convencido:
A primeira atitude na vida de um convencido é o remorso, o qual é um sentimento de culpa que não vem acompanhado de mudança. O melhor exemplo de remorso é o de Caim (Genesis. 4:9-14). Ele ocorre quando nós mesmos, mental e moralmente enxergamos nossa culpa. O remorso faz a pessoa até mudar durante algum tempo. Ex.: Um casal cristão que namora na adolescência e têm relação sexual. Eles se sentem culpados, param durante um tempo, mas depois tudo volta como era antes. O remorso, geralmente, acontece com muitos adolescentes que dizem que não conseguem mudar na prática constante do seu pecado. A Bíblia diz que “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado, porque a divina semente permanece nele”. I João 3: 6, 9.
Outra característica a ser destacada no convencido, são as mudanças aparentes. Muitas pessoas decidem mudar e mudam. Ex.: Um adolescente é rebelde e enfrenta a mãe, vê que está errado e muda; outro que mexe com droga e bebida e larga o vicio. Todas essas mudanças não significam que o adolescente é convertido. O fato de alguém deixar de praticar algum mal e se tornar bom não tem nada a ver com a salvação. O único sinal de que um homem é salvo é o arrependimento. Há inúmeros casos de indivíduos que se transformaram sem a graça de Deus. Outro exemplo: Um adolescente que não professa a fé cristã vai num acampamento evangélico. Lá ele faz amizades com pessoas que vivem de “verdade” a fé cristã e, então, por causa do convívio dos dias de acampamento ele acaba se comportando bem. Todavia ele não se converteu ao evangelho. Há muitos que estão dentro da igreja e viveram essa mesma história, obtiveram mudanças ou não, mas não são convertidos. Este fato é uma convincente resposta que nos leva ao porquê das constantes quedas e vexames de alguns “crentes”.

Um ótimo exemplo de um grupo de pessoas convencidas que se preocupavam com a aparência eram os fariseus, escribas (doutores da lei). Jesus diz várias vezes que eles se preocupavam com o exterior, mas seu interior era vazio. (Mateus 23: 25 – 28). Existe uma galera de adolescentes assim também, que vive de aparências porque não quer perder amizades ou o status. Tem medo do que os pais falariam se soubessem da vida que levam fora da igreja, ou da maneira religiosa que levam o compromisso como um cristão. Estes aceitaram a Cristo como salvador, mas não como Senhor ou dono.
O convencido também acha que é convertido porque concorda com os princípios cristãos ensinados pelos pais e aprendido na igreja no período da infância ou adolescência. Porém não quer praticá-los. O conhecimento e aprovação não são suficientes para ser um convertido. Não adianta ser um cristão que tem conhecimento da fé cristã, mas não a pratica. Lendo a História do jovem Rico (Lucas 18: 18 a 23) percebo a semelhança que existe entre ele e alguns adolescentes e jovens que cresceram dentro da igreja. Eles são meros religiosos, vazios, sem nada. Estão convencidos que são salvos, mas de salvos não têm nada. O convencido conhece a religião, mas não conhece o Deus da religião. Tiago. 2:19.
A Bíblia diz o que acontecerá com o convencido. Existem vários textos que falam sobre o destino das pessoas que não são convertidas. Na parábola do joio e do trigo (Mateus 13: 36 a 43), no texto do grande julgamento (Mateus 25: 35 – 46) e ainda em tantos outros textos da Bíblia podemos ter uma idéia de qual será o fim eterno do convencido: a separação eterna de Deus.
Convertido
Conversão ou novo nascimento significa “volta”. Representa uma volta espiritual, voltar-se do pecado para Cristo. É aceitar a influencia de Deus em nossa vida e escolhas. Conversão é o ato de dar as costas para o pecado em arrependimento e voltar-se para Cristo em fé. A história de Nicodemos em João 3: 3 a 8 ilustra bem essa verdade.
Quero neste estudo destacar algumas características de um convertido:
1) Nova Natureza
Todo convertido tem algo característico que é a nova natureza. Mas o que é Nova Natureza? É a nova vida em Cristo, é uma nova maneira de pensar, é viver sob a influência de Deus em nossas escolhas. È ter o Espírito Santo habitando dentro de nós.
O convertido é normal, tem desejos, vontades e tentações, mas tem uma nova natureza dentro dele. O pecado, as tentações e os problemas continuam. Mas porque ele tem o Espírito Santo habitando dentro dele, tem condições para dizer não para o pecado.

2- A dependência de Jesus para ser salvo. João 1:12.
Somos salvos por causa de Cristo, Ele nos salvou e nos aceitou. A salvação veio pela graça de Deus e não pelo nosso esforço em ser aceito, pois assim nunca conseguiríamos nada. Deus pela sua misericórdia nos “resgatou do império das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor”. É por isso que fomos salvos. Precisamos crer nesta verdade
3- O arrependimento
É o aspecto prático da redenção. Trata-se de algo completamente diferente do remorso e de uma mudança aparente de vida. Arrepender-se implica em receber uma disposição totalmente nova que nos capacita a não viver mais na prática do pecado. O arrependimento é a única prova de que nascemos de novo. (Mateus. 3:8). Essa marca todo convertido tem. Quando você peca se arrepende.
O Arrependimento é um:
1- Entendimento intelectual (de que o pecado é errado);
2- Uma aprovação emocional dos ensinos das escrituras com relação ao pecado;
3- Decisão pessoal de afastar-se dele (renúncia ao pecado e uma decisão de abandoná-lo e levar uma vida de obediência a Cristo).
Um bom exemplo de um convertido é Zaqueu (Lucas. 19). Ele queria reparar o seu erro
com as pessoas, e acertou tudo com todos aqueles que ele havia roubado.
4- Fome e sede por Deus (conhecimento da palavra de Deus e intimidade com Ele) - João 14:21
Todo convertido tem fome e sede de Deus. Ele busca a Deus através da oração e leitura da Sua Palavra. Existem muitos adolescentes que não lêem a Bíblia e nem oram. Se dissermos que amamos a Deus e o reconhecemos como Senhor e Salvador, uma ação natural é buscarmos conhecê-lo mais e mais.
5- Evangelizar e discipular
Outra atitude de um convertido é o fato de que ele tem prazer em evangelizar e discipular. Jesus disse aos seus discípulos: “ide e pregai o evangelho a toda criatura”Mc 16:15. Quando uma criança ganha um presente, o que normalmente acontece? Além de brincar com o presente, ela quer contar e mostrar para todos o que ganhou. Assim é um convertido, ele anuncia o maior milagre da sua vida, a salvação em Cristo.
6- O convertido procura a cada dia ser mais santo.
Uma atitude natural de todo convertido é a santificação. O convertido procura a cada dia ser mais santo. (II Co 3; 18, I Pedro 1:15). Alguém que se diz convertido não vive na prática do pecado.

Conclusão
Esta lição não tem o objetivo de acusar e nem ser usada para acusar. Mas através de uma reflexão da verdade bíblica levar você a se identificar como um convertido ou convencido. Ninguém além de você poderá chegar a essa conclusão.

Para alguns, talvez eu possa ter sido muito duro nas minhas palavras. Mas a verdade é que há muitos que se dizem convertidos, mas não são e passam anos dentro da igreja, sem mudança alguma.
Pense e peça a Deus para sondar seu coração e mostrar qual tem sido o caminho que você tem seguido.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Como ser um jovem com propósito em meio a tantas pressões?

Ei, jovem, você sabe o que é propósito? Você tem um propósito em sua vida? “Propósito” é quando temos um objetivo, um alvo a ser atingido. E qual é o seu alvo? Espero que sua resposta seja única: Jesus.

Mas como ser um jovem com propósito em meio a tantas pressões? Esta é uma pergunta que, constantemente, vem à mente dos jovens. Não há como negar que as pressões do mundo sobre a vida do jovem cristão aumentam a cada dia. Por onde passa, há uma “porta larga” esperando por ele. Manter um jovem dentro da igreja hoje não é tarefa fácil. Os pastores e líderes que o digam! A concorrência com o mundo lá fora é grande e, na maioria das vezes, desleal, pois tudo é colocado de forma a atraí-los para o mundo das drogas, da prostituição e do crime.
Perseverar até o fim deve ser o propósito de cada um. O jovem precisa ser estável espiritualmente falando, precisa fazer parte de uma geração radical que não se corrompe com o mundo. Pois assim está escrito: “[...] para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo [...]” (Fp 2.15).

Sendo assim, quero colocar alguns passos importantes para que você, jovem, caminhe em direção a uma vida com propósito diante de Deus.

1- Mente sábia – “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” (Pv 1.7).

Neste versículo, o sábio Salomão enfatiza que o temor, ou seja, o respeito a Deus é o princípio, a base, a fonte da sabedoria. Quando um jovem respeita a Deus, obedecendo aos seus preceitos, ele usa de sabedoria e contempla as bênçãos de Deus sobre a sua vida.

Paulo, aos coríntios, fala que “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16). Ter a mente de Cristo, é deixar que o Espírito Santo revele os pensamentos de Deus para a nossa vida. Você sabe quais são os pensamentos de Deus para você? Como um jovem cristão, você precisa ter uma mente sábia, precisa avaliar e examinar todas as coisas. Não haja precipitadamente, não haja sem pensar, sem consultar o Espírito Santo, use de sabedoria. Guarde isto: sabedoria é você saber usar a sua inteligência. E eu espero que você a use para o bem.

2- Ouvidos que discernem e que atendem à disciplina: “Os ouvidos que atendem à repreensão da vida farão a sua morada no meio dos sábios. O que rejeita a instrução menospreza a própria alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento.” (Pv 15.31-32).

Você precisa avaliar tudo o que escuta, pois nem tudo o que chega aos seus ouvidos, é bom e edifica. Peça a Deus discernimento. Cuidado com as fofocas, com as piadinhas de mau gosto que ouve a respeito das pessoas. Ouça, analise e se cuide para não cair nas armadilhas do inimigo. Outra coisa, seja um jovem “ensinável”, aprenda a lidar quando você ouve um “não”, aprenda a ouvir críticas e a receber a repreensão tanto por parte do pais quanto dos líderes. Ninguém gosta de receber um puxão de orelhas, mas de vez em quando ele é necessário.

3- Olhar compassivo: “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.” (Jo 11.33).

Esta passagem de João, falando sobre a morte de Lázaro, é uma das mais belas da Bíblia. Aqui, Jesus mostra a sua sensibilidade para com o próximo. Ele se comoveu ao ver aquela situação. A Bíblia diz que Jesus “viu”, ou seja, ele olhou para aquelas pessoas e usou de compaixão. Assim como o Mestre nos ensinou, você também, jovem, deve ter um olhar compassivo a respeito das coisas. Jesus poderia ter visto aquela cena e não ter dado à mínima. Mas ao contrário, ele se comoveu. Muitas vezes, você passa pelas pessoas e simplesmente as vê com os seus problemas, porém não faz nada para ajudá-las. Jesus jamais faria isso! Passe a enxergar melhor o seu próximo e as necessidades dele. Cuidado com os pré-conceitos a respeito dos outros. Conheça primeiro para depois você tirar as suas conclusões. Lembre-se: você deve olhar como Jesus olharia.

4- Lábios que encorajam: “As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos.” (Pv 16.24).

As palavras, quando bem empregadas, encorajam, trazem cura, alívio e perseverança. Da sua boca deve sair bênção. Existem pessoas que quando abrem a boca, só falam besteiras, fofocam e murmuram. Fique atendo ao que você tem falado por aí. Por meio dos seus lábios, você pode abençoar ou destruir a vida de alguém.

5- Mãos que abençoam: “Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.” (Pv 31.20).

Por meio das nossas mãos, podemos abençoar a vida das pessoas. Muitos jovens se preocupam com tudo, menos em ajudar ao seu próximo. O escritor George Eliot (1819-1880), disse certa vez: “Para que vivemos, senão para tornar menos difícil a vida dos outros?”. Torne menos difícil a vida de alguém. Estenda as suas mãos para ajudar àqueles que precisam. Não falo somente de ajuda material. Mas um aperto de mão, um afago, um abraço carinhoso. As suas mãos foram feitas para abençoar.

6- Pés firmados na Rocha

O salmista Davi declara: “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.” (Sl 40.2).
Será que você pode declarar o mesmo que o salmista Davi declarou? Os seus pés estão firmados na Rocha que é Jesus? Por onde você tem andado? Por quais caminhos tem passado? Ou será que você está a um passo de cair, assim como falou o salmista Asafe, no Salmo 73.2: “Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.” Aqui, o salmista ressalta que por pouco os seus pés não se desviaram do Caminho. Isso acontece com muitos jovens que se deixam levar pela pegadas erradas. Você precisa ter passos firmes. Tomar cuidado para não pisar em terreno inimigo. Se os seus passos não estão firmados em Deus, firme-os agora mesmo, em nome de Jesus.

7- Coração fiel

Deus não se agrada de um coração infiel. De um coração que desiste facilmente e que não persevera até o fim. Muitos jovens, à primeira tribulação, pulam fora do barco. Deixam Deus de lado e vão curtir uma vida fora da presença dele. Guarde bem isto: o apóstolo Paulo diz que a tribulação produz paciência, experiência e esperança (Rm 5.3-4). Durante toda a sua vida, você vai passar por diversas situações difíceis. E essas dificuldades vêm justamente para lhe ensinar, para desenvolver em você virtudes e habilidades que, de outra forma, você não conseguiria desenvolvê-las. O Senhor disse: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap 2.10). Se você deseja ser coroado por Deus, então seja fiel. Chega de ser um jovem descompromissado com as coisas de Deus.

Jovem, esses são alguns passos que vão auxiliar você a viver uma vida com propósito em meio a esta geração aflita que vemos por aí. Não dê ouvidos àquilo que os outros falam de você. Tenha em mente que você faz parte de um povo separado e escolhido para fazer a diferença. Sua caminhada não será fácil, mas se usar de sabedoria, se não der ouvidos a conversas alheias, se olhar como Jesus olharia, se usar a sua boca para proferir palavras que encorajam, se estender as suas mãos ao necessitado, se tiver os seus pés firmados na Rocha e um coração fiel a Deus, você trilhará o caminho do sucesso e colocará o seu nome na galeria daqueles que mudaram a história do cristianismo.
Pense e guarde isso em nome de Jesus, amém. Que Deus os abençoe.

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Sou antes de tudo filha do Deus altíssimo. Canto do Ministério de Música Geração de Davi, lidero também junto com meu marido a rede de jovens e adolescentes da IEBI. Sou professora de Língua portuguesa, Literatura, Redação e Língua Inglesa, no momento leciono no CCI - Colégio e Curso Inovação, e CGE - Colégio Grêmio Educativo.

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